Para entender o que é um container dentro do mundo da programação, devemos entender alguns conceitos como DevOps e Docker.
Um container tem como objetivo principal a separação de processos ou partes de uma aplicação de seu sistema operacional.
Isso ocorre para que nenhum processo influencie em outro processo dentro de uma aplicação, dividindo as responsabilidades do sistema em diferentes containers.
De forma mais simples, essa separação cria microserviços que possuem diferentes funções e podem ser migradas sem grandes complexidades para diferentes ambientes de programação.
Ele utiliza o compartilhamento do mesmo sistema operacional para facilitar nessa migração.
Eu sei, é uma explicação complexa. Ainda mais sem entender o relacionamento do Docker e do conceito de DevOps com o Container.
DevOps e Container. Qual a sua relação?
O termo DevOps é um conceito amplo que utiliza de métricas, ferramentas e filosofias de pensamento sobre como aumentar o desempenho de uma empresa e forma fácil.
Dessa forma, são criadas práticas para auxiliar no desenvolvimento de software de forma rápida e efetiva, levando em consideração processos como os de integração do sistema que demandariam bastante tempo, e outros processos como o de segurança da aplicação.
O conceito de DevOps relacionado ao fator “CI: integração contínua” nos leva a correlação com o modelo de Container.
Utilizando a plataforma Docker, é possível a administração e criação de ambientes isolados a partir do container.
Com o empacotamento de uma aplicação ou ambiente dentro do container, as funções em container se tornam portáteis para qualquer outro host que utilize do Docker, facilitando a integração contínua das aplicações.
Leitura recomendada: O que é CI e CD? Descubra aqui!
Outra ferramenta que facilita essa integração são as ferramentas gits (Github, Bitbucket…). Com elas, é possível utilizar de uma hospedagem de projeto e na manipulação de versões e novas funcionalidades através de vários computadores.
O modelo container em relação a cultura DevOps está muito relacionada ao princípio da integração contínua, no sentido de facilitar e automatizar serviços de deploys e uso conjunto de aplicações e processos dentro da programação.
Não confunda Container com Máquina Virtual
É bastante comum confundir o conceito de Virtual Machine (VPN ou Cloud Server) com Container. No entanto, não são a mesma coisa.
A maior diferença entre os dois conceitos é que não é possível compartilhar o mesmo núcleo (kernel) do sistema operacional através de uma máquina virtual.
Em uma máquina virtual, de certa forma, é possível criar diversas máquinas dividindo a CPU e a memória RAM em diversos servidores.
Já no container, a utilização da CPU e do núcleo do sistema operacional já ocorre dinamicamente, fazendo o gerenciamento da memória de forma nativa.
Vale lembrar que, apesar dos containers e das virtual machines serem ambientes de computação empacotados que combinam vários componentes de TI e os isolam do restante do sistema, eles possuem diferenças nítidas em relação a sua estrutura.
Entre elas temos a forma com que são medidos e a forma com que suas aplicações são empacotadas.
Nas máquinas virtuais, geralmente são utilizadas as medidas em gigabyte, enquanto que nos containers a medida utilizada é o megabyte.
Outra diferença é que nos containers, suas funções são empacotadas de forma individual para que realizem diferentes tarefas. Essas tarefas por si só recebem o nome de microserviços.
Esses microserviços são leves e possuem um sistema operacional compartilhado, sendo de fácil migração entre vários ambientes.
Já na máquina virtual, cada máquina possui seu próprio sistema operacional que possibilita a execução simultânea de várias funções com uso intenso de recursos.
Além disso, possuem um maior número de recusos a sua disposição, sendo capaz de se dividir, abstrair, duplicar e emular por inteiro servidores, sistemas operacionais, desktops, bancos de dados e redes.
Virtual Machine x Containers
Elaboramos um infográfico para você entender a diferença de cada tipo de arquitetura:
E como ocorre o gerenciamento desses containers?
Naturalmente, quando se faz a utilização desse modelo é necessário organizar, gerenciar e monitorar os containers em execução. Todo esse gerenciamento é chamado de orquestração.
Algumas ferramentas, como o OpenShift e o Kubernetes fazem o gerenciamento de múltiplos containers.
No caso da ferramenta Docker, ele possui um próprio gerenciador chamado de Docker Swarm.
A importância dessa orquestração se deve ao fato de conseguir organizar e gerenciar diferentes tarefas necessárias.
Por exemplo, o provisionamento, a implantação, configuração, alocação de recursos, disponibilidade de containers, escalada, balanceamento, roteamento de tráfego e remoção de containers, de acordo com parâmetros como a demanda de requisições e o consumo de recursos.
Um orquestrador é responsável por cuidar do ciclo de vida dos containers, distribuindo-os conforme as suas especificações ou de acordo com as demandas.
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